segunda-feira, 3 de outubro de 2016

19º Dia: Porto Velho RO à São Paulo SP


Roteiro finalizado, viagem sensacional! Felizes pela experiência compartilhada, amizade e recordações que ficarão registradas em nossas memórias. Agradecemos a todos que torceram por nós e acompanharam nossa viagem!

Frases da viagem que lembramos:

𝆺𝅥𝅯𝆺𝅥𝅯𝆺𝅥𝅯...Foi num baile em Assunción, capital del Paraguay...𝆺𝅥𝅯𝆺𝅥𝅯𝆺𝅥𝅯
"Mal Parido!"
"Berduras Berdes" 
"KTM es un desastre!"
"Camicleta"
"Ninguém caiu... ...caiu sim!"
"Protetor Solar fator 47.3 !"
"Não vai desistir agora, né Pudim?"

Saída de Porto Velho RO: 15:47 h
Chegada à São Paulo     : 22:24 h (escala em Brasília)
Total Km da Viagem (sem trecho aéreo): 6.966


 Calor insuportável; só no ar condicionado!!! 😓😓😓

Motocas a caminho! 





Voltando pra casa!


domingo, 2 de outubro de 2016

Informações de Porto Velho RO

              Brasão de Porto Velho

Oficializada em 2 de outubro de 1914, Porto Velho foi criada por desbravadores por volta de 1907, durante a construção da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré. Fica nas barrancas da margem direita do rio Madeira, o maior afluente do rio Amazonas. População de 502.748, altitude de 85 metros.

Desde meados do século XIX, iniciaram os primeiros movimentos para construir uma ferrovia que possibilitasse superar o trecho encachoeirado do rio Madeira (cerca de 380km) e dar vazão à borracha produzida na Bolívia e na região de Guajará-Mirim. A localidade foi escolhida para construção do porto onde o produto seria transbordado para os navios seguindo então para a Europa e Estados Unidos.

As dificuldades de construção e operação de um porto fluvial em frente aos rochedos da cachoeira de Santo Antônio, fizeram com que construtores e armadores utilizassem o pequeno porto amazônico localizado 7 km abaixo, em local muito mais favorável.

Em 15 de janeiro de 1873, o Imperador Dom Pedro II assinou o Decreto-Lei nº 5.024, autorizando navios mercantes de todas as nações subirem o Rio Madeira. Em decorrência, foram construídas modernas facilidades de atracação em Santo Antônio, que passou a ser denominado Porto Novo.

O Porto Velho dos militares continuou a ser usado por sua maior segurança, apesar das dificuldades operacionais e da distância até Santo Antônio, ponto inicial da EFMM (Estrada de Ferro Madeira-Mamoré).

Percival Farquhar, proprietário da empresa que afinal conseguiu concluir a ferrovia em 1912, desde 1907 usava o velho porto para descarregar materiais para a obra; quando decidiu que o ponto inicial da ferrovia seria aquele (já na província do Amazonas) tornou-se o verdadeiro fundador da cidade, que quando foi afinal oficializada pela Assembleia do Amazonas, recebeu o nome Porto Velho, hoje capital de Rondônia.

A cidade nasceu e cresceu das instalações ferroviárias da estrada de ferro (EFMM) através da exploração de borracha e posteriormente de cassiterita e de ouro. Moravam cerca de mil pessoas quando a obra da construção da estrada de ferro foi concluída, grande parte de seus residentes eram funcionários da empresa construtora.

Tornou-se município em 1914, quando ainda pertencia ao Estado do Mato Grosso. Em 1943, com o município de Guajará-Mirim passou a constituir o Território Federal do Guaporé, que em 1956 passou a ser denominado Rondônia e veio a ser elevado à categoria de Estado em 4 de janeiro de 1982.



   
GloboNews Especial: A história da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré Jan/2016

18º Dia: Rio Branco AC à Porto Velho RO


Sem dúvida nenhuma, o dia mais tenso da viagem! Estrada em péssimas condições saindo de Rio Branco por 40 Km. Buracos, panelas, falhas no asfalto que além do calor, tornaram a viagem cansativa. Na proximidade da divisa Acre/Rondônia, o que pudemos presenciar é a devastação da floresta amazônica, cedendo espaço a inúmeras fazendas de criação de gado. Muito difícil avistar a floresta a partir da rodovia. O odor e a fuligem de queimadas nos acompanharam quase todo o percurso. Triste constatar o que já é noticiado há muito tempo!

Chegando à Porto Velho, tomamos um sorvete no parque do Museu da Ferrovia Madeira Mamoré. Check in no hotel e "bora" carregar as motos na carreta cegonha. A camicleta penou mas chegou mesmo pulando dentes da coroa. Depois de embarcá-las, a merecida comemoração no posto onde ficam os caminhoneiros. 

Missão cumprida, o "Bonde" chegou a Porto Velho! Depois de temperaturas e altitudes extremas, "soroche" e estradas do Brasil, todos salvos. Ficaram as lembranças e muitas histórias para contar. 

Saída: 08:45 h
Chegada: 16:50 h
Km Dia: 512
Km Acumulada: 6.966

Hotel em Porto Velho RO
Hotel Nativo
Rua Marechal Deodoro, 2711-A, Bairro São Cristóvão, Porto Velho RO
Coordenadas: -8.757882, -63.900171
Diária: USD$ 52,60 (2 pessoas com impostos)
Avaliação: Hotel bem localizado, atendimento cordial e atencioso, bom café da manhã. Muito frequentado por motociclistas em deslocamento. O dono do hotel José Ribamar (Zézinho) também é motociclista. Recomendamos!





Tabela de Preços Balsa do Rio Madeira. A ponte ainda está longe de ser finalizada. 
1:30 h para conseguir atravessar o rio.










A história da Ferrovia Madeira-Mamoré acabando!





Um brinde com sorvete!

Galpões da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré em Porto Velho onde deveriam preservar a história.



Pudim pós stress! A "camicleta" chegou!!!

Km Final

Depois de embarcar as motocas, "conmemoración" ! 🍺🍺🍺




Prontos para o retorno. Em Porto Velho, só no ar condicionado!



Motocas a caminho de casa!





sábado, 1 de outubro de 2016

Informações de Rio Branco AC

   Brasão de Rio Branco AC

O povoamento da região de Rio Branco se deu no início do século XIX com a chegada de nordestinos. O desenvolvimento do município ocorreu durante um grande período dado pelo Ciclo da Borracha. Nesta época ocorreu ainda uma miscigenação da população, com traços do branco nordestino e índios Kulinaã, sendo que houve também influência de povos vindos de outras regiões do mundo, como turcos, portugueses, libaneses e outros.

População, de acordo com o IBGE, 370.550 habitantes, é a sexta cidade mais populosa da Região Norte do Brasil, altitude de 153 m do nível do mar.
Após combates travados entre revolucionários acreanos e tropas bolivianas, durante o crítico período da Revolução Acreana, o Acre tornou-se parte do território Brasileiro, no início do Século XX, após a assinatura do Tratado de Petrópolis, em 17 de novembro de 1903. Pelo tratado, o Brasil recebeu a posse definitiva da região em troca de áreas no Mato Grosso, pagamento de 2 milhões de libras esterlinas e do compromisso de construir a estrada de ferro Madeira-Mamoré.

Segundo o cocaleiro Evo Morales, o território do Estado do Acre que pertenceu à Bolívia e ao Peru até 1903, foi "trocado por um cavalo" pelo Brasil.


17º Dia: Puerto Maldonado PER à Rio Branco BRA




Dia de deslocamento interminável, temperatura acima de 32⁰ C, sem muitos atrativos. Longas retas, pequenos povoados e muitos Tuc-Tucs no caminho. Do lado peruano a estrada em excelentes condições, a floresta amazônica neste trecho parece preservada. Além da faixa de 300 a 400 metros de ambos os lados da rodovia onde a população se estabeleceu com pequena agricultura e criação de animais, é possível ver onde se inicia a floresta (muito densa).

Chegamos a Iñapari, cidade limítrofe antes da divisa com o Brasil e da ponte internacional. Encontramos um grupo de motociclistas do Rio Grande do Norte que estavam no início de sua viagem fazendo a rota inversa. Trâmites burocráticos intermináveis, depois de "450" carimbadas e rabiscos, estávamos liberados para a volta ao Brasil. Pequena pausa para hidratação e lanche rápido, seguimos em direção à Rio Branco.

A comemoração por estar de volta à "Terra Brasilis" durou pouco! A deterioração da estrada a partir da divisa (Assis Brasil) é impressionante e perigosa. Buracos, crateras, falta de sinalização e principalmente pavimentação, nos obrigaram a cruzar pela contramão da estrada diversas vezes. Se bobear, cabe uma motocicleta no buraco. Trecho tenso, demorado e com muito calor. Pra piorar, a V-Strom ou mais conhecida na viagem como "Camicleta" voltou a apresentar falhas no rendimento do motor e também desgaste excessivo da relação, com muita folga na corrente.

Chegamos a Rio Branco com chuva fina e diversas carreatas políticas, nos atrasando para o merecido descanso. No hotel, depois de banho de piscina aquecida naturalmente, saímos para jantar um Tambaqui com baião de dois no Restaurante do Élcio. O pessoal leva a sério a lei eleitoral, tivemos que beber água tônica e coca-cola.

Saída: 08:15 h
Chegada: 18:55 h (horário local) 
Km Dia: 579
Km Acumulada: 6.380

Hotel em Rio Branco BRA
Best Western Plus Gran Lumni
Avenida Ceará, 2156 - Rio Branco AC
Coordenadas: -9.970401, -67.815886
Diária: USD$ 52,50 (2 pessoas com impostos)
Avaliação: Ótimo. Hotel novo, muito confortável, excelente café da manhã e uma piscina para aliviar o calor! Só não rolou a cervejinha em razão das eleições.





Aduana Iñapari: 1:30 h de trâmites burocráticos, inúmeras carimbadas e agentes mal humorados.



A Camicleta original de  "Shazan, Xerife & Cia"